segunda-feira, janeiro 31, 2011

PSOL apresenta programa político para Legislatura 2011-2015

POR UM LEGISLATIVO COM PROTAGONISMO, AUSTERIDADE E INDEPENDÊNCIA
Propostas para a eleição da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados
Nas tratativas para a eleição da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados tem faltado o principal: a discussão de propostas para a nova gestão do Legislativo Federal. Isso só aprofunda a crise de legitimidade, que afasta o Parlamento e os partidos da sociedade.
Para estimular um debate programático, o PSOL apresenta alguns pontos que considera relevantes para a futura gestão da Câmara dos Deputados (2011/2012):
Recuperação do protagonismo do Legislativo, com agenda que contemple mais Projetos de Lei e Propostas de Emendas Constitucionais de interesse popular elaborados pelos/as parlamentares e prioridade de tramitação para os projetos de iniciativa popular.

1. Recuperação do protagonismo do Legislativo, com agenda que contemple mais Projetos de Lei e Propostas de Emendas Constitucionais de interesse popular elaborados pelos/as parlamentares e prioridade de tramitação para os projetos de iniciativa popular.
2. Adoção do Orçamento Impositivo, o orçamento não pode ser uma peça de ficção.
3. Estabelecimento de algumas prioridades para 2011 que destacam o papel do legislativo, sua independência e reflita uma pauta importante para a sociedade:
a) Reforma Política com destaque para:
- Financiamento Público e Exclusivo de Campanha
- Uso de referendos e plebiscitos para questões estratégicas para o país e de alta relevância social
- Revogabilidade dos mandatos pelos eleitores.
b) Votação final de Propostas de Emendas Constitucionais, em especial:
- PEC que extingue o voto secreto no Parlamento
- Que estabelece punições mais rigorosas para os que exploram o trabalho escravo
- Que extingue o nepotismo na Administração Pública
c) Prioridade para a votação de questões do interesse dos trabalhadores:
- PEC que reduz a jornada máxima de trabalho para quarenta horas semanais
- A derrubada do veto do projeto  de extinção do fator previdenciário, com o reajuste das aposentadorias e reposição de perdas salariais e a aprovação de diretrizes para a valorização do salário mínimo
d) Cumprimento de imperativos constitucionais, como a auditoria da dívida (art. 26 das Disposições Transitórias)
e) Elaboração do Plano Nacional de Educação com o dispositivo de aplicação de 10% do PIB para educação
f) Regulamentação da Emenda 29 e garantia de mais verbas para a saúde
g) Defesa dos biomas e da biodiversidade brasileira com reversão da degradação ambiental, contra as mudanças no Código Florestal e os interesses exclusivistas do agronegócio
h) Votação de medidas que efetivem a Reforma Agrária e o comprimento da função social da propriedade
i) Votação imediata do projeto de lei que taxa as grandes fortunas
j) Votação de Projetos que democratizem os meios de comunicação de massa;
k) Votação de Projetos que consolidem a garantia dos direitos humanos.
4. Autonomia do Legislativo, Relação altiva com o Executivo e democratização da participação dos parlamentares
a) Não à banalização das Medidas Provisórias, com rigoroso respeito aos critérios de real urgência e relevância na edição de medidas.
b) Compromisso Público de não aceitação por parte da Câmara e dos relatores da Casa de Medidas Provisórias tratando de mais de um assunto.
c) Apreciação pelo legislativo dos vetos presidenciais
d) Garantia do direito das minorias, sem tratamento diferenciado entre parlamentares e bancadas e com garantia de funcionamento eficiente para as Lideranças Partidárias.
e) Rigoroso respeito às definições regimentais na tramitação legislativa, sem atropelo de prazos e procedimentos.
f) Fixação de critério democrático e proporcional na escolha de relatores de matérias deliberadas em Plenário, notadamente para as Medidas Provisórias, assim evitando que elas sejam invariavelmente relatadas por parlamentares da base de sustentação do Governo.
g) Prioridade para a instalação das Comissões Parlamentar de Inquérito propostas e agilidade no funcionamento das já existentes.
5. Radicalização das iniciativas de transparência e controle externo do Legislativo, tais como:
a) Fixação de critério definitivo para remuneração dos parlamentares e da alta hierarquia dos outros Poderes, sintonizado com a realidade salarial da maioria da população e precedido de amplo debate, inclusive com audiências públicas.
b)  Publicação periódica de todos os gastos, em todos os setores, na Página da Câmara, inclusive das prestações de contas da verba indenizatória, com as respectivas documentações e notas comprobatórias.
c) Facilitação do acesso popular às sessões das comissões e plenárias.
d) Redistribuição mais funcional dos espaços da Casa, coibindo sua “privatização” e apropriação indevida (como por direções de partidos) e redividindo os apartamentos funcionais, ampliando assim suas unidades e extinguindo, por consequência, o auxílio-moradia.
e) Atualização do Regimento Interno da Casa estabelecendo a impropriedade da posse de suplentes por apenas um mês, no recesso parlamentar.
6. Rigoroso zelo pela moralidade parlamentar, com fortalecimento da Corregedoria, Ouvidoria e Conselho de Ética para apurar, com eficácia, todas as denúncias, julgando com celeridade os desvios de conduta comprovados.
7. Criteriosa escolha de todas as empresas prestadoras dos serviços da Câmara, através de licitação que permita a necessária melhora na qualidade dos serviços prestados, além de espaços mais adequados e respeito aos direitos trabalhistas dos funcionários terceirizados.
8. Integração da Comissão Permanente de Legislação Participativa ao processo de emendas ao orçamento da União.
9. Sinal de canal aberto da TV Câmara, como um dos instrumentos fundamentais para garantir a transparência, fiscalização e divulgação das atividades parlamentares como também de se contrapor a seletividade noticiosa dos canais privados.
Estes são alguns dos pontos que julgamos mais importantes para o debate no processo sucessório da Presidência e demais cargos da Mesa Diretora da Câmara.
Brasília, 27 janeiro 2011
Deputado Chico Alencar
Deputado Ivan Valente
Deputado Jean Willys

“Novo Código Florestal levará a novas tragédias ambientais”, afirma Ivan Valente

Membro da Comissão Especial da Camara dos Deputados que debateu as mudanças propostas no Código Florestal, o deputado federal Ivan Valente alertou, neste final de semana, para os riscos que a nova versão da legislação trará não apenas para as florestas mas também para a população que hoje vive irregularmente em topos de morros e encostas. Como aconteceu em 2008 em Santa Catarina, parcela considerável da população afetada pelos deslizamentos da última semana no Rio de Janeiro vivia em áreas de risco que podem ser legalizadas caso a nova versão do Código seja aprovada no Plenário da Camara e o Senado.
Isso porque, segundo o relatório do deputado Aldo Rebelo, encostas e topos de morros não serão mais considerados áreas de preservação permanente e, portanto, estarão liberadas para construção de habitações.
“Ainda não discutimos essa questão de forma objetiva. Há questões climáticas, que entraram na ordem do dia dos países com a Conferência de Copenhague e de Cancun, e questões muito sérias como estas que vemos se repetir ano a ano quando as chuvas aumentam. Liberar construções em áreas como estas não apenas diminuirá a vegetação natural, que aumenta a resistência das encostas, como colocará um número ainda maior de pessoas em risco”, lembrou Ivan Valente.
O projeto do novo Código Florestal também reduz a faixa de preservação ambiental nas margens de rios, legalizando áreas como o Jardim Pantanal (zona leste de São Paulo), que ficou mais de dois meses debaixo d’água em 2010 e que sofre novamente com as enchentes. Por fim, o texto retrocede ao permitir que estados e municípios legislem na área ambiental, quando a competência deveria ser da União e somente complementada pelos entes da federação.
“Santa Catarina já aprovou um Código Florestal Estadual em desacordo com a legislação nacional em vigor. E mesmo vendo a tragédia se repetir na nossa frente, parece que não nos damos conta de que tudo isso é resultado, em primeiro lugar, das agressões do homem à natureza e, em segundo lugar, das inúmeras ocupações irregulares negligenciadas pelo poder público. Esperamos não depender de mais mortes para barrar esse tipo de política”, criticou o deputado federal do PSOL.

Viva a revolução na Tunísia e no Egito

A derrubada do ditador Bem Alí da Tunísia tem sido o primeiro e maior trunfo democrático deste novo ano. A corrupção, o totalitarismo do regime, o desemprego e a inflação são os motores da revolução laica e democrática que começou no final de 2010 na Tunísia e que não encerrou. Agora, ela continua em dois sentidos: contra os vestígios do velho regime e as manobras que os políticos do mesmo fazem para deter o processo democrático e se espalhando para os outros países árabes que também têm regimes autocráticos como o norte da África; Jordânia, Iêmen e se instalam nas ruas do Egito, o país mais importante da região, onde as mobilizações crescem desafiando o mais importante regime autocrático da região. Tudo está mudando no norte de África com a revolução democrática em curso. Tremem os governos que até o momento foram pilares fundamentais da política dos Estados Unidos e Europa para manter o domínio no norte da África e no Oriente Médio. O Egito tem cumprido um papel inestimável – desde os acordos de Camp Davis 1978 – para frear a causa palestina e impedir que triunfe sua heróica resistência. Também sua colaboração foi chave para a invasão norte-americana no Iraque.
O PSOL se coloca ao lado do povo da Tunísia apoiando a revolução que nasce das reivindicações democráticas, contra a repressão e a situação econômica de crise que domina a região – que é hoje o ponto mais alto da crise econômica mundial- e que tem provocado altos índices de desemprego, na qual a juventude tem jogado um papel principal. Não por acaso o estouro ocorreu no dia 17 de dezembro, quando Mohamed Bouazizi, um desempregado universitário de 26 anos, se auto-incendiou como protesto contra a crise.
Esta grande revolta, que custou a vida de dezenas de jovens que por ela deram seu sangue, na qual está participando um amplo setor da população, de intelectuais e de movimentos democráticos não se contenta apenas com a saída de Bem Alí. O povo mobilizado na rua com coragem e muita luta provou que é possível ganhar de uma autocracia. Vivemos um novo processo na Tunísia, já que os trabalhadores e o povo arrancaram as camisas de força que os detinham e vão lutar por democracia, trabalho e salários, e terão de enfrentar a dependência do FMI e dos capitais estrangeiros.
A Tunísia é expressão de um processo revolucionário que pode atingir todo o mundo árabe e derrubar outros regimes autocráticos, mas também abrir uma nova situação para a heróica luta palestina. O PSOL coloca-se ao lado desta nova revolução, que está sendo um exemplo para novas conquistas democráticas no mundo.
Viva a revolução na Tunísia e as mobilizações no Egito!
Comitê Executivo do PSOL, Brasília, 27 Janeiro

Caso Cutrale: trabalhadores sem-terras são inocentados e processo é arquivado


publicada sexta-feira, 28/01/2011 às 14:48 e atualizada sexta-feira, 28/01/2011 às 14:55

por Juliana Sada

Em janeiro deste ano, a Justiça decidiu pela libertação dos trabalhadores sem-terra acusados de praticar crimes durante a ocupação de uma fazenda pertencente à empresa Cutrale, produtora de suco de laranja. Além disso, o processo foi arquivado pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

De acordo com o desembargador Luis Pantaleão, em seu relatório, não havia indícios que ligassem os acusados aos crimes alegados. Além disso, o desembargador citou problemas no processo. A prisão preventiva foi decretada antes do recebimento da denúncia e ainda com a investigação em curso, para o desembargador não havia indícios de que os acusados trariam algum empecilho ao processo. O encarceramento foi baseado também na suposta “imoralidade” dos trabalhadores, acusação que não sustenta a prisão preventiva.

Já o processo foi trancado por inépcia da denúncia, ou seja, por não possuir os requisitos legais para instauração de um processo.

A ocupação

Em setembro de 2009, cerca de 250 famílias ocuparam uma fazenda pertencente à Cutrale, para denunciar a grilagem de terras pela empresa. De acordo com o MST, a área ocupada pertence à União e a Cutrale estaria se apropriando ilegalmente da terra. A ocupação durou doze dias, entre 28 de setembro e nove de outubro, e terminou por ordem judicial.

O episódio teve intensa repercussão na mídia, sobretudo por conta da derrubada de pés de laranja da fazenda pelos manifestantes, como forma de protesto.

Compartilhe

sexta-feira, janeiro 28, 2011

CONTRA A CONSTRUÇÃO DA USINA DE BELO MONTE

 

Caros amigos de todo Brasil

 

PSOL CONTRA A CONSTRUÇÃO DA USINA DE BELO MONTE , E A FAVOR DA VIDA DO POVO XINGÚ

Chegou a hora de agirmos! O governo acaba de aprovar uma licença “parcial” que libera aderrubada de árvores para iniciar o canteiro de obras para a construção da usina de Belo Monte.

Somente uma mostra da indignação geral de brasileiros de todo o país conseguirá persuadir ela a revogar a licença. Nós sabemos que a pressão funciona! Se um número suficiente de pessoas ligarem para a Dilma, poderemos ajudar a proteger a nossa preciosa floresta e conseguir a revogação da licença ilegal. Se não agirmos, a floresta começará a ser derrubada, a construção dos canteiros de obra iniciará e ficará cada vez mais difícil reverter esse quadro.


Vamos inundar o gabinete da Dilma com telefonemas hoje, mostrando que estamos atentos e prontos para impedir a destruição do Rio Xingu.



Só leva alguns minutos.


Ligue para o gabinete da Dilma agora: (61) 3411.1200, (61) 3411.1201 ou (61) 3411.2403



Veja algumas sugestões do que falar ao telefone. Lembre-se de se apresentar e ser educado:

  • Peça a revogação imediata da licença parcial concedida esta quarta-feira e pare o andamento do projeto

  • Cite a renúncia do Presidente do IBAMA e o processo do Ministério Público Federal declarando a ilegalidade da licença

  • Peça investimento em eficiência energética e fontes verdadeiramente limpas que não causam uma devastação ambiental

  • De acordo com a lei brasileira e internacional, o governo tem a obrigação de proteger os direitos básicos das populações indígenas e comunidades locais

  • Mencione a petição para parar Belo Monte com mais de 385.000 nomes, dizendo que esperamos que ela ouça a população

Duas semanas atrás o ex-Presidente do IBAMA renunciou ao cargo, se recusando a ceder a pressão política para emitir a licença de construção de Belo Monte. Mas o governo rapidamente apontou Américo Ribeiro Tunes, um substituto leal que caladamente assinou a licença pouco depois de assumir o cargo.


Porém, a pressão está aumentando por vários lados. O Ministério Público Federal no Pará está comprometido a entrar na justiça para parar Belo Monte, líderes indígenas estão voando do Pará para se reunir com o governo e a nossa petição de 385.000 nomes será entregue em Brasília.



Vamos mostrar a nossa indignação! Ligue para o gabinete da Dilma agora: (61) 3411.1200, (61) 3411.1201 ou (61) 3411.2403. Juntos nós podemos proteger a Amazônia. Depois de ligar escreva para portugues@avaaz.org para contarmos o número de ligações.

Para fortalecer a nossa ação, ligue também para a Ministra do Meio Ambiente, Isabela Teixeira: (61) 2028-1057 or (61) 2028-1289, peça para ela parar de se omitir, fazer o seu trabalho e impedir este desastre ambiental.

Com esperança,

Luis, Alice, Graziela, Ricken, Ben, Maria, Pascal e toda a equipe da Avaaz

PS. Se você ainda não assinou a petição contra Belo Monte, assine aqui: http://www.avaaz.org/po/pare_belo_monte/?vl

Fontes:

MPF vai à Justiça contra licença precária de Belo Monte:

http://www.prpa.mpf.gov.br/news/2011/mpf-vai-a-justica-contra-licenca-precaria-de-belo-monte

MPF questiona licença de Belo Monte na Justiça:

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110128/not_imp672110,0.php

Belo Monte: licença parcial não existe:

http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2011/01/27/belo-monte-licenca-parcial-nao-existe-359392.asp

ONGs protestam e chamam licença parcial de Belo Monte de crime:

http://www.jb.com.br/pais/noticias/2011/01/27/ongs-protestam-e-chamam-licenca-parcial-de-belo-monte-de-crime/

Reação em cadeia contra a licença a Belo Monte:

http://colunas.epocanegocios.globo.com/empresaverde/2011/01/27/reacao-em-cadeia-contra-a-licenca-a-belo-monte/

Apoie a comunidade da Avaaz! Nós somos totalmente sustentados por doações de indivíduos, não aceitamos financiamento de governos ou empresas. Nossa equipe dedicada garante que até as menores doações sejam bem aproveitadas – clique para doar.

BELO MONTE.......

MINISTERIO PUBLICO DIZ QUE LICENÇA É ILEGAL 

 
A decisão já teve forte repercussão, o Ministério Público Federal no Pará declarou que a licença é ilegal e não poderia ser emitida sem o cumprimento das condicionantes ambientais. Mas a Presidente Dilma está se fazendo de surda.

terça-feira, janeiro 25, 2011

Plínio critica aumento de salários de congressistas

Reunião PSOL BOTUCATU


Sábado dia 29 de Janeiro as 15h00min
Rua João Passos, nº 919, Centro, Botucatu-SP

CONVOCATÓRIA PARA ATIVIDADES EM DEFESA DE CESARE BATTISTI

     Qual o significado do caso de Cesare Battisti para as diferentes lutas sociais no Brasil? O que motiva a perseguição do escritor italiano pelos seus inquisidores? Que consequências ela acarreta para o direito à organização dos explorados, a esquerda brasileira, demais setores progressistas e todo o ambiente democrático do país?

     É sabido que Lula, no último dia de seu mandato, negou a extradição de Cesare Battisti para a Itália. No entanto, este continua preso há quase 4 anos no Brasil por uma arbitrariedade do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Cezar Peluso e o relator do caso, ministro Gilmar Mendes, alegam agora que terão de avaliar a resolução que eles mesmos deixaram para Lula, antes de expedirem o alvará de soltura, prorrogando, assim, indefinidamente a libertação de Battisti. Diversos juristas brasileiros denunciam essa manobra e alertam para o seu caráter ilegal e ditatorial. O advogado de Battisti afirma estarmos diante de 'uma espécie de golpe de Estado'.

     O 'caso Battisti' é eminentemente político e seu desfecho dependerá da correlação de forças entre a crescente onda conservadora (no caso da Itália, neofascista) e os que lutam pela defesa e pelo aprofundamento da democracia. Ou seremos ingênuos a ponto de acreditar que a sanha com que acusam de 'terrorista' este lutador do passado não se estenderá a nós, os lutadores de hoje, e aos que vierem depois de nós?

     Várias regionais pelo país constituíram comitês rumo a uma mobilização nacional unitária para mudar esta correlação de forças. Para nos aprofundarmos sobre essas questões e traçarmos meios de agir conjuntamente, convidamos entidades sindicais, estudantis, de direitos humanos, religiosas, partidos políticos, coletivos ativistas, movimentos sociais e pessoas interessadas a participarem das seguintes atividades:

PROGRAMAÇÃO EM SÃO PAULO

ATO-DEBATE - Cesare Battisti: O que está em jogo na democracia brasileira? -FACULDADE DE DIREITO DA USP Largo São Francisco, 95 (ou Rua Riachuelo, 184) DIA 26/01, ÀS 19H

MANIFESTAÇÃO PÚBLICAE em frente ao CONSULADO ITALIANO Avenida Paulista, 1993 (próximo ao metrô Consolação) DIA 28/01, ÀS 11H Movimento Battisti Livre - SP