Os militantes LGBT do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) do estado de São Paulo promovem na quinta-feira (18) o lançamento do setorial LGBT do partido. O evento será realizado no auditório Teotônio Vivela, na Assembleia Legislativa a partir das 19h. O deputado estadual Carlos Gianazzi, o deputado federal Ivan Valente, entre outras figuras públicas do partido, estarão presentes para saudar a iniciativa. O lançamento será aberto ao público.
Fundado em 2004, o PSOL é conhecido desde suas origens pela defesa intransigente dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transsexuais. Em 2010, o partido elegeu o primeiro deputado federal assumidamente homossexual e defensor das causas dessa população, o professor baiano Jean Willys (RJ). Paralelamente, o candidato a Presidência da República Plínio Arruda Sampaio, também foi pioneiro ao defender o casamento civil igualitário entre pessoas do mesmo sexo em seu programa político. No mesmo ano, o PSOL foi o primeiro partido a exibir, em pleno o horário nobre, um beijo gay na propaganda eleitoral.
Diante do recrudescimento da violência homofóbica em todo o país nos últimos meses, o PSOL não ficou de braços cruzados. Sua militância foi às ruas, para defender a criminalização da homofobia nos quatro cantos do Brasil. Em Brasília, a bancada do partido no Congresso Nacional foi a única a denunciar a conduta homofóbica do Deputado Federal Jair Bolsonaro (PP) à Comissão de Ética da Câmara. Em São Paulo, o projeto de lei da autoria do Deputado Estadual Carlos Gianazzi, que transformou o dia 17 de maio em Dia Estadual de Luta Contra a Homofobia, finalmente foi aprovado após 4 anos de tramitação, marcando uma grande vitória do movimento LGBT sobre os setores conservadores do legislativo paulista.
Para coroar esta trajetória de lutas pelo respeito à diversidade sexual, a militância LGBT do PSOL São Paulo, virá a público para apresentar ao conjunto do partido, dos movimentos sociais e da sociedade civil a criação deste espaço de discussão democrático, socialista e libertário, que deverá potencializar ainda mais a luta do PSOL pelo fim da discriminação homofóbica.
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