quinta-feira, maio 29, 2014

Escola de Anhumas recebe carro por emenda de deputado do PSOL

Conteúdo retirado do site Notícias.Botucatu
Veículo ajudará no transporte de materiais e documentos entre a escola e a Secretaria de Educação, em Botucatu
da assessoria da Prefeitura de Botucatu – editado 
A Escola Municipal de Ensino Fundamental e Educação Infantil (Emefei) Raul Torres, localizada no bairro de Anhumas (Baixada Serrana), recebeu na manhã desta quarta-feira (28) um veículo VW UP, zero quilômetro. Ele foi adquirido através de emenda parlamentar do Deputado Estadual Carlos Giannazi (Psol).
A entrega simbólica das chaves do carro para a gestora da escola, Marcia Miranda, foi realizada pelo professor e escritor Edson Gabriel Garcia, Chefe de Gabinete do Deputado Giannazi.
O ato ainda contou com a presença da secretária municipal de Educação, Alessandra Lucchesi de Oliveira, da secretária-adjunta, Edilaine Fernandes Henrique; do Secretário de Governo, Caco Colenci; do subprefeito de Anhumas, Nivaldo Pontes; coordenadora Daniela de Melo Dangelo Ramos; além de professores, pais e alunos da Escola Raul Torres e comunidade local. O evento também teve a presença da vereadora Ana Lucia do município de Bofete, representando o prefeito José Cassemiro Eburneo (PT), o “Torão”.
 Novo carro Escola Raul Torres - Foto Silvia Culiche

Novo carro recebido pela Escola Raul Torres – Foto Silvia Culiche
O veículo foi adquirido através de convênio assinado pelo prefeito João Cury Neto (PSDB) em 12 de novembro de 2013, no valor de R$ 30.500, destinado exclusivamente ao transporte de servidores municipais e atividades escolares.
“Este carro representa uma grande conquista e vai ser de grande ajuda para toda a comunidade escolar. Se temos algum contratempo na escola, pegar material ou levar documentos para a secretaria, muitas vezes precisamos esperar um motorista da Secretaria de Educação, e agora não teremos mais problemas de transporte”, comenta a gestora Marcia Miranda.
A secretaria de Educação, Alessandra Lucchesi de Oliveira, agradeceu a emenda que proporcionou a verba para a aquisição do veículo.
“Esta demanda levou exatamente três anos, desde que a nossa gestora entrou em contato com o professor Edson pela primeira vez e que abraçou a causa. Entendemos que esta conquista foi devido a muita dedicação de toda a equipe do gabinete do Deputado Giannazi, em especial o professor Edson, que conhece todas as lutas e dificuldades de uma unidade escolar, principalmente na área rural”, concluiu.

segunda-feira, maio 19, 2014

Reunião Psol Botucatu

Convidamos a todos a participarem da nossa próxima reunião a se realizar dia 21 de Maio de 2014  as 19:30 na Rua dr.João Passos nº 919 Centro- Botucatu

Financiamento Eleitoral: Entre o Samba e a Ópera



Já dizia um velho ditado muito conhecido “quem paga a banda, escolhe a música”, e nada é mais didático do que este ditado para ilustrar o atual sistema de financiamento político brasileiro. Empresas privadas, normalmente empreiteiras, grandes bancos e outros prestadores de serviços aos poderes públicos, são quem bancam as campanhas milionárias dos partidos da ordem. Desta maneira maneira no final das contas, quem escolhe o ritmo que cada governo vai seguir são essas empresas, e este ritmo com certeza não será um samba que envolve multidões e expressa o sentimento da grande maioria dos trabalhadores, e sim o de uma ópera que apenas pequenas minorias da elite tem acesso.

Nesta dinâmica, muitas vezes, Tenores, Barítonos e Contraltos, tetam se passar por grandes sambistas, verdadeiros “partido alto”, como é o caso do governo PT, que se traveste do democrático popular, financia programas sociais, mas sem deixar de garantir que seus financiadores, tenham seu quinhão, a “ópera”, garantida. Como é o caso de programas como o PROUNI, que cria vaga nas universidades particulares, que se constitui de um programa de isenção fiscal, injetando dinheiro público em grandes grupos da educação privada (a face da ópera), garantindo vaga a milhares de filhos de trabalhadores que antes nunca tiveram acesso ao ensino superior (máscara do samba). Ou Minha Casa Minha Vida, que constrói milhares de casas para pessoas que antes não tinham acesso a moradia própria (máscara do samba), porém colocam o controle do processo na mão de empreiteiras e da especulação imobiliária, criando uma bolha imobiliária com hipervalorização dos imóveis, e pouco controle na construção, gerando moradias caras e muitas vezes de baixa qualidade.(a face da ópera)
Parafraseando o grande líder do lulismo, “nunca antes na história deste país os banqueiros e empreiteiras lucraram tanto”, não por acaso “nunca antes na história deste país, os partidos da ordem burguesa receberam tantas “doações””. O ano de 2013 foi histórico, nunca um ano não eleitoral teve tantas doações a partidos políticos. Não por acaso, os quatro partidos que com maior expressão no cenário político atual, e com maior influência nas próximas eleições foram os que mais receberam doações.
O PT, partido da atual presidente, e líder das pesquisas de intenções de votos, em 2013 recebeu R$79,8 milhões de reais em “doações” de empresas privadas, destes 65% são de empreiteiras. PSDB do pré-candidato Aécio Neves, recebeu R$20,4 milhões de reais sendo que 86% foram do setor de construção, o PMDB partido do vice-presidente e maior bancada no congresso nacional, recebeu R$17,7 milhões sendo 71% originados de empreiteiras, já o PSB de Eduardo Campos e Marina Silva, filhos rebeldes do lulismo, recebeu R$8,3 milhões em doações, com 88% vindo do setor das empreiteiras.

Assim, só em 2013 os quatro principais partidos da ordem burguesa receberam R$126,2 milhões em doações, e não por acaso o setor de empreiteiras é o maior doador dos quatro partidos, afinal empresário não faz doação, faz investimento, ele quer pagar a banda para escolher a música, e nesta toada onde a ópera predomina, é que se garante fraude em licitações, construções de obras superfaturadas, e políticos cada vez mais comprometidos com que se propague em alto e bom som pelo país a foro o som da ópera, mesmo que seja para apenas alguns ouvirem.

E o rítimo do próximo governo já esta definido, e com toda certeza podemos afirmar que não será um samba de raiz para os trabalhadores, e sim uma grande ópera com ingressos caros, onde somente os mais “gabaritos” membros da elite brasileira poderão se deleitar. As estimas de gastos de PT, PSDB, e PSDB, para as próximas eleições é de R$500 milhões de reais, sendo R$150 milhões de PT e PSB e R$200 milhões do PSDB. Nas últimas eleições 92% das verbas de campanha do PT e 73% das do PSDB vieram de empresas, por isso tudo a ópera que toca nos últimos quatro anos não chega ao ouvido de todos, e tendo em vista os candidatos melhores ''situados” nesta eleição que se inicia, o tom da música continuará o mesmo, porque quem paga a banda continuará sendo os mesmos empresários.
É tão nítido que para os grandes capitalistas brasileiros está claro qnão existe diferença entre  os projetos apresentados por PT, PSDB e PSB, que ambos não ameaçam o fato do poder público estar sendo usado para beneficio deles, que vemos empresas como Oderbrecht, Camargo e Corrêa, Andrade e Gutierrez, Galvão Engenharia, entre outros, doando a mais de um candidato, ou seja, o investimento não tem nada haver em acreditar neste ou naquele projeto.
Corre no Supremo Tribunal Federal (STF), uma matéria que assusta todos estes partidos da ordem burguesa, e seus aliados, a ação em votação naquele tribunal, visa proibir a doação privada para campanhas políticas. STF já aprovou, por seis a um, o fim das doações de empresas para campanhas eleitorais em votação feita em 2 de abril, mas ainda não implementou a medida porque o ministro Gilmar Mendes pediu vistas e suspendeu a sessão que homologaria a decisão. A previsão é que processo se conclua até o final de julho, e a grande questão é se a decisão valeria para esta eleição ou para as próximas, e ao que tudo indica o STF cederá as pressões e aprovará a implementação de tais medidas apenas para as próximas eleições.
O PSOL vê a posição do do STF como um avanço, porém defendemos uma reforma política mais incisiva, e que tem o financiamento de campanha como primeiro item, e quanto a isto, defendemos, um financiamento das campanhas eleitorais exclusivamente público; que os recursos destinados aos partidos políticos para constituição desse fundo sejam distribuídos de forma a garantir um percentual igual para todos, de no mínimo 50% e, do restante, um percentual variável de acordo com a representação na Câmara dos Deputados.

Nesta disputa eleitoral, é fundamental que identifiquemos, quem defende o samba e quem defende a ópera, quem esta comprometido com os interesses da maioria da classe trabalhadora, e quem está apenas trabalhando para manter as coisas como estão, onde apenas uma minoria tem acesso as grandes riquezas do país.
Nós do PSOL temos a difícil tarefa de levar o samba onde impera a lógica da ópera, construir campanha com arrecadações de recursos com militantes, contando com o trabalho voluntário daqueles que acreditam que uma outra política é possível; contra os partidos da burguesia, financiado por mega empresários, com cabos eleitorais pagos, e gigantesca estrutura financeira de campanha.
Nosso objetivo e função, é mostrar que o impossível é possível, todos os nossos sonhos e anseios que os partidos do capital e a grande mídia tenta a todo momento nos dizer que é impossível, nós afirmamos que é possível, precisamos para isso lutar, e inverter a lógica do poder, poder nas mãos do trabalhadores é inicio de toda transformação da sociedade.

PROFESSORES APROVAM INDICATIVO DE GREVE E ASSEMBLEIA PARA O DIA 30 DE MAIO

Desde o segundo semestre de 2013, a diretoria da APEOESP vem tentando negociar com o go­verno a ampliação do reajuste de 7% já previsto para julho deste ano, de acordo com a lei complementar 1043/2011. Os índices de reajustes aplicados desde 2011, resultado da nossa greve de 2010, não chegam a repor nossas perdas salariais acu­muladas, muito menos represen­tam ganho real de salários, como afirma o governo. É necessário um percentual de 17,9% para repor as perdas acumuladas desde fevereiro de 1998, na perspectiva da conquis­ta dos 75,33% necessários para a equiparação dos nossos salários aos das demais categorias com formação em nível superior, campanha perma­nente da APEOESP.
Frente a este quadro, reunidos na Praça da República na sexta-feira, 16/05, os professores aprovaram indicativo de greve da categoria, calendário de mobilização e assem­bleia para o dia 30 de maio, no Vão Livre do MASP, na capital.
O calendário aprovado prevê:
- de 19 a 22 de maio – visitas às escolas para convocação da assembleia e preparação da greve;
- 23 de maio – reunião extraordinária de Representantes de Escola;
- 26 a 28 de maio – reunião nas escolas com pais e alunos;
- 29 de maio – assembleias regionais;
- 30 de maio – assembleia estadual.
A assembleia será divulgada por meio de cartazes, matéria paga na TV, mensagem telefônica; carta aberta à população e outras formas.
Os principais eixosda mobilização são:
- Reposição salarial rumo aos 75,33% necessários para a equiparação com as demais categorias com formação em nível superior;
- Implantação da jornada do piso;
- Rejeitar imposição, sobretrabalho e assédio moral na implantação da secretaria escolar digital – não preencher formulários digitais – exigir contratação de profissionais para tal;
- Posse e exercício dos concursados em 2015;
- Debater na rede nova forma de contratação para a categoria O – extensão dos direitos da categoria F para categoria O;
- Direito ao IAMSPE para categoria O;
- Fim da “duzentena” aos professores da categoria O;
Condições de trabalho.
SPPREV: afastamentos
Os professores efetivos, com mais de cinco anos no cargo, têm direito a licença para tratar de interesses parti­culares, conforme o artigo 202 da Lei 10261/68. A APEOESP faz um alerta: ao ser concedida a licença para tratar de interesses particulares, o servidor poderá efetuar os recolhimentos da SPPREV e do IAMSPE.
Para a SPPREV, o recolhimento é de 33% da remuneração; para o IAMS­PE, 2% da retribuição base mensal. Se o 
professor
optar pelo não recolhimen­to à SPPREV, há suspensão do vínculo com o regime próprio de previdência. O Estado tem entendido que, em caso de falecimento do servidor que optou pela não contribuição, durante o período de licença, a família perde odireito a pensão

domingo, maio 04, 2014

Reunião 07/05/2014

O Psol Botucatu convida a todos para sua próxima reunião a se realizar no dia 07 de maio de 2014 as 19:30 , na rua João Passos nº 919. Centro-Botucatu.