terça-feira, março 10, 2015

Dia da mulher







O dia 08 de março é considerado o dia internacional da mulher! Isso deveria ser motivo de comemoração? Talvez... As mulheres vem conquistando muitos direitos ao longo dos 2 últimos séculos como: o voto, o estudo de nível superior, a profissão e a lei de proteção (Maria da Penha), porém nos parece que ainda há um longo caminho a percorrer... A mulher ainda é considerada menos competente que os homens em seus locais de trabalho (com menores salários para os mesmos cargos), acumulam funções em seus lares (lavando, passando, cozinhando, limpando, cuidando e educando os filhos) e, quando seus companheiros contribuem com algo nessas atividades, costumamos dizer que estes estão ajudando, como se a atribuição continuasse sendo delas. Também são as maiores vítimas de violência em casa, no trabalho, nas escolas e nas ruas com: assédios morais e sexuais, agressões verbais e psicológicas, além da violação sexual (estupro). Há quem diga até que esses atos violentos são justificáveis, seja por elas usarem determinadas roupas, fazerem o que querem para seu próprio prazer, com seu próprio dinheiro, ou por simplesmente se recusarem a seguir determinados estereótipos que a sociedade e a família lhes impõe e espera. Nenhuma forma de violência e opressão deve ser aceita contra quem quer que seja. Os atos de uma pessoa só podem ser passiveis de serem condenáveis na medida em que causam prejuízo a outrem, ou ao bem comum. Do contrário, é apenas imposição moral infundada, injusta e opressora e, portanto, violação aos seus direitos constitucionais. Nós do núcleo de mulheres do PSOL, convidamos todas as demais mulheres a usarem este dia para refletirem sobre seus direitos, posturas e ações, no sentido de se libertarem destas amarras que ainda as escravizam e aprisionam. Se existe alguém que pode nos libertar somos nós mesmas, pois a mudança que queremos no mundo, começa por nós. Só conseguiremos alcançar a verdadeira igualdade de direitos se nos unirmos e acreditarmos que é possível. Somos o “sexo forte”, suportamos muita dor e sofrimento (caladas), por outro lado, também somos as maiores responsáveis (em casa e na escola) pela educação de nossos filhos e filhas, futuros homens e mulheres!



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