O deputado Jean Wyllys passou a fazer parte do Conselho Consultivo da Frente Parlamentar da Saúde e tornou-se 1º Vice-Presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Igualdade Racial. As reuniões de instalação das duas Frentes aconteceram ontem, 15 de março.
“Falando primeiro em relação a Frente Parlamentar da Saúde, o assunto é de extrema importância, sendo a saúde um direito fundamental de todos. A epidemia da AIDS, por exemplo, é uma questão de saúde pública que continua vitimando cada vez mais jovens pós-adolescentes, os mais pobres, as mulheres, e que está também se interiorizando para as regiões mais carentes”, disse Jean Wyllys.
O deputado destacou também a questão da saúde do corpo e da saúde psíquica das travestis e das transexuais. Para ele, é preciso deixar claro que o direito à saúde pública de qualidade é de todos, independente de classes sociais, orientação sexual, cor ou credo.
Sobre a Frente Parlamentar em Defesa da Igualdade Racial, Jean explicou que o assunto não está limitado às questões do povo negro, mas também dos ciganos, dos povos indígenas e da defesa dos direitos desses cidadãos de um Brasil que é multicultural. Ele disse que também não podem ser desconsideradas a liberdade de crença, a discriminação e violência sofridas pelo Povo de Santo, adeptos das religiões de matrizes africanas.
“O certo é que o Estado é laico e que todo cidadão tem o direito de professar a sua fé, dentro da religião de sua preferência. Isso é um direito humano e, portanto, meu principal interesse. Lembro também que mesmo com todas essas tarefas não vou esmorecer ou me dedicar menos a Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT e a PEC do Casamento Civil entre Homossexuais”.
O deputado Jean Wyllys ainda fez questão de falar sobre os ataques homofóbicos que vem sofrendo através de seu twitter. “Já acionei os advogados do mandato e da Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT e estamos tomando providências para retirar do ar os perfis @whitepowerskin, pela homofobia e ameaças, e @crfvendramini, cujo conteúdo indica ser membro fundamentalista de uma parcela conservadora da direita católica em São Paulo, por perseguição a mim, a senadora Marta Suplicy e ao senador Cristovam Buarque”.
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